O Medo
Medo é uma reação fisiológica que todos nós conhecemos. Não há algum ser na terra que não o tenha sentido e por isso guarda boas histórias para contar.
Dizem que apenas temos medo de algo que não conhecemos e, sendo assim, um dos maiores desafios da vida é conseguir supera-lo. Não é nenhum pouco uma tarefa fácil de se fazer. Enfrentá-lo requer coragem e confiança em si mesmo. E a certeza de que, depois de o ter vencido, conhecerá a sensação de braveza, de força e de ter amadurecido de alguma forma.
O medo nos trava, paralisa e não nos deixa agir. Como se houvessem cordas amarradas em torno de nós e estivesse em nossa posse a ferramenta para cortá-las. Só de pensar em agir, o coração aumenta os batimentos como se quisesse ter vida própria. Parecemos incapazes, pequenos e insignificantes. O medo muitas vezes nos torna prisioneiro de nós mesmos.
Responder o e-mail de alguém importante, puxar assunto com uma pessoa especial, dizer sim à nova proposta, viajar sozinho, dormir no escuro, enfrentar o mundo e seus desafios. Tarefas impossíveis e inatingíveis para muitos.
Entretanto, o medo serve também para nos proteger, nos deixar atentos e nos alertar. Não nos deixa agir por impulso e faz com que, em diversas ocasiões, questionemos nossas ações.
Esses medos nos livram de perigos e situações que colocariam nossa vida em risco. Poderíamos considerar como ‘medos saudáveis’. São medos que aprendemos com nossos conhecimentos e vivências.
Sabemos que sair sozinho durante a noite num bairro violento não é seguro. Saltar de asa-delta sem proteção, também não é legal. Ficar diante de um leão faminto, sair com uma pessoa que não é de confiança, atravessar uma rua movimentada sem olhar para os lados. São todos medos que acabam nos protegendo.
Portanto, seria conveniente identificar nossos medos. Se eles estão nos poupando ou apenas emperrando para não seguirmos em frente. Pare, respire fundo e deixe a resposta vir. Afinal, que graça teria se não tivéssemos desafios como estes para enfrentar?