Querer ou não querer?
Quando ocorre de querermos muito uma coisa e não acontece. E quando a gente não quer tanto e acaba acontecendo. Quando não se tem certeza, não pede com ardor, não deseja profundamente e somos presenteados. E quando sonhamos, clamamos, almejamos, contamos as horas, os minutos e não somos contemplados.
Existe alguma medida? Alguma regra? Será que sufocamos nossos desejos com a ansiedade em querer realiza-los? E será que essa ansiedade é gerada por que, no fundo, sabemos que há a mínima chance de não acontecer? E se não acontecer, seria o fim do mundo?
Quando não queremos ou não sabemos se queremos e se torna tão fácil conseguir. O fato de não querermos é suficiente para negar? E quando o que não queremos é o que precisamos. E o que precisamos, não queremos.
No caso de parecer impossível o que se deseja no íntimo. Mesmo sendo impossível, deixamos de querer? E se quisermos demais e não acontecer? Talvez se deixássemos de querer, aconteceria. Se esquecêssemos, deixássemos de lado, entregasse ao tempo, ao destino, daria certo?
E se mesmo conseguindo o que desejamos, descobríssemos que não era o que realmente queríamos? Se fossemos enganados por nossa própria vontade? Quando saber o que realmente querer, e o que não querer? Temos que ter cuidado em querer? E se desejar, sem querer, e conseguir? Seria o destino ou temos apenas o que merecemos. Então, apenas querer não faz sentido. Realizar o que se quer depende só da gente? Dificl mesmo é não saber o que se quer.